Descubra os passaportes mais poderosos do mundo
Você sabia que existem diferenças entre o “poder” de um passaporte para o outro? A classificação varia de acordo com a quantidade de países que os portadores de cada um dos documentos podem entrar sem a necessidade de visto prévio. Por isso, descubra agora quais são os passaportes mais poderosos do mundo!
Baseado em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que mantém o maior banco de informações de viagens, o Departamento de Pesquisa da Henley & Partners criou o sistema de pontuação que mostra o nível de mobilidade global do usuário.
Nesse método de avaliação, cada um dos passaportes recebe um ponto no caso de não precisar de visto para determinado destino. Caso contrário, nenhum ponto é somado ao montante. O índice inclui 199 passaportes e 227 destinos de viagem na avaliação.
Além de ser uma ferramenta de referência padrão para políticas governamentais nesta área, o índice também permite que cidadãos comparem as vantagens de diversos passaportes. Essa prática pode auxiliar o processo de imigração dos interessados.
Normalmente, brasileiros que querem morar fora ou ingressar mais facilmente em países europeus buscam pela ancestralidade para dar início ao processo de cidadania. Se houver a possibilidade de requerer o direito em mais de um local, o poder do passaporte pode ser um critério de desempate.
As liberdades de locomoção entre diversas regiões são desfrutadas principalmente pelos europeus e habitantes de nações asiáticas mais ricas. Motivo pelo qual a cidadania europeia somada a um passaporte poderoso aumenta a liberdade do cidadão global.
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Para saber quais são os passaportes mais poderosos do mundo e descobrir a colocação do Brasil no ranking, leia a seguir.
Europa domina ranking de passaportes mais poderosos
Não há dúvida de que o topo do ranking de passaportes fortes é ocupado majoritariamente por países pertencentes à União Europeia. A Espanha, por exemplo, faz parte do pódio e ocupa o terceiro lugar.
É possível visitar 190 destinos sem a necessidade de visto com o passaporte espanhol em mãos. O número só é superado por Singapura e Coreia do Sul, que ficam em segundo, e Japão, líder de influência.
A Áustria não fica muito atrás. O país localizado na porção central do continente europeu, conhecido por ter abrigado personalidades famosas como Mozart e Freud, pertence ao 5° lugar. O documento permite viagem para 188 países.
Dinamarca, Países Baixos e Suécia estão na mesma posição da lista. Entre esses três países, a Suécia é a que tem a maior taxa de população imigrante. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o número chega a 20% da população nacional.
A Áustria, entretanto, apresenta uma porcentagem parecida, de 19,9%. É importante ressaltar que o número de emigrantes, isto é, pessoas que deixam o país, é inferior ao que se refere às pessoas que chegam.
Outro país atendido pela DocMundo e pertencente ao top 10 do ranking é Portugal. Como 6° colocado, a região lusitana tem apresentado crescimento de população estrangeira nos últimos seis anos. Os brasileiros são a principal comunidade de imigrantes no local.
Além de dar livre acesso a 187 países diferentes, o passaporte português dá inúmeras vantagens e a que costuma chamar mais atenção é a possibilidade de passar a nacionalidade para os filhos; ou seja, permite que a criança escolha onde irá construir sua vida.
Polônia e Lituânia, destinos atrativos para quem busca um estilo de vida diferente do brasileiro, ocupam o 10° lugar na lista que mede a força dos passaportes. Mesmo que os documentos sejam igualmente poderosos, há uma diferença notável entre os países.
Enquanto o primeiro local tem 655,479 imigrantes, quantia significativa, o segundo apresenta um número quase seis vezes menor. Portanto, pode-se concluir que os índices revelam um interesse maior por parte dos estrangeiros na Polônia.
Ainda assim, é preciso valorizar a diversidade cultural da pequena nação lituana. O baixo custo de vida e o vasto mercado de trabalho para empreendedores digitais são outros aspectos que brilham os olhos daqueles que pretendem viver no país.
Na 16° posição está a Romênia. Seu poder se deve ao fato do cidadão romeno ser um cidadão da União Europeia. Isso significa que ele pode morar, trabalhar e usufruir dos sistemas de saúde, educação e segurança nos 28 países membros do bloco.
E o passaporte do Brasil? É poderoso?
O documento brasileiro ocupa a 19° posição do ranking, empatado com o da Argentina. Ambos os locais permitem passagem por 170 fronteiras. Antes, nosso país estava em 20° lugar, espaço ocupado agora por San Marino, uma micronação montanhosa, cercada pela região centro-norte da Itália.
Ainda que não esteja entre os 15 primeiros colocados na lista, o passaporte está longe de estar entre os menos influentes do mundo. Os números mostram que os primeiros lugares são aqueles distantes de conflitos.
De acordo com o relatório Global Trends – Forced Displacement, da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), 79,5 milhões de pessoas precisaram se deslocar em 2019 em razão de guerras, violência e perseguições.
Iêmen, Paquistão, Síria, Iraque e Afeganistão formam o grupo dos 5 passaportes mais fracos do mundo. O último permite viagem sem visto prévio apenas para outros 27 territórios.
Qual a importância de ter um passaporte poderoso?
Os poderes do indivíduo com passaporte alternativo vão muito além da mobilidade. Quanto mais forte é o documento, mais o cidadão tem acesso a oportunidades de negócios, estudos e segurança.
Os países que recebem imigrantes ganham investimento direto garantidos por meio de programas de migração. O dinheiro é aplicado na economia e gera fluxo de capital para o setor público e privado.
Mais de 100 países têm residência e cidadania pela legislação de investimento em vigor, e mais de 60% dos estados membros da UE têm programas ativos.
É importante relembrar o impacto da Covid-19 na circulação de pessoas dentro e fora de seus territórios. Medidas adotadas pelos governos contra a propagação do vírus afetaram, principalmente, destinos da Ásia, que ainda apresentam números inferiores à pré-pandemia.
Ao mesmo tempo, o relatório mostra que os mercados da Europa e da América do Norte recuperaram mais da metade de seus níveis de mobilidade em viagens ao redor do mundo todo desde essa última crise.