Os diferentes tipos de vistos em Portugal
Com as crises sucessivas em nosso país muitos brasileiros pensam em morar no exterior e uma questão que sempre se abordada é: quais os diferentes tipos de vistos em Portugal ?
A pergunta ocorre porque a “terrinha” é um dos destinos preferidos de quem pensa em morar no exterior e, claro, na Europa.
Mais que isso: Portugal é um dos países mais desejados pelos brasileiros nos últimos anos como destino, principalmente para se passar uns bons anos.
Para se ter uma ideia, atualmente, um entre cada quatro imigrantes que está no território português é brasileiro. No final do ano passado, este número chegou a 150 mil.
Isso significa um aumento de quase 50% em somente um ano.
As motivações para isso variam muito, mas, por exemplo, conta muito o idioma e o clima, bem mais quente e agradável do que a grande maioria dos países europeus.
Fora isso, influenciam também as lindas paisagens e a qualidade de vida que há por lá.
Além disso, como no Brasil há milhares de descendentes de portugueses, ter a dupla cidadania de Portugal também pode influenciar nesta escolha.
No entanto, é necessário de visto para residir em território português, até porque estamos falando de uma mudança de um país para outro e, mesmo que tenhamos vários pontos em comum com Portugal, somos considerados como estrangeiros por lá.
Se o seu plano é morar em Portugal, legalmente há diversos tipos de vistos que sofrem variação conforme o perfil do futuro morador e de como essa pessoa pretende tocar a vida no futuro país.
Isso é: depende da finalidade da sua mudança e dos seus objetivos, se irá trabalhar, estudar, investir ou somente passar o resto da vida descansando e aproveitando a sua tão sonhada aposentadoria.
Os vistos de longa duração
Os vistos recebem como classificação a letra “D”, que significa que são vistos de longa duração, isso quer dizer que a residência é por períodos maiores do que um ano.
De qualquer modo, é necessário dar entrada no visto no Brasil mesmo. Não se aconselha resolver a burocracia ao chegar no exterior. Pelo contrário, tudo isso pode ser solicitado por aqui mesmo.
Sem dúvida alguma, possuir a cidadania portuguesa ou de qualquer outro país da Europa é o jeito mais fácil de morar em Portugal, afinal, nestes casos, não é preciso ter visto.
Ter em mãos a cidadania europeia faz com que o indivíduo seja tratado do mesmo modo de que quem nasceu na Europa, ou seja, é como se a pessoa fosse, realmente, portuguesa, por exemplo.
Visto de estudante
Muitos brasileiros decidem se mudar para Portugal a fim de estudar em uma faculdade ou até realizar pós-graduação.
Para tanto, existe o visto de estudante para períodos mais curtos, por exemplo, para quatro meses. Este é o chamado “Visto de Estada Temporária”.
Contudo, quando o tempo é mais longo, isso é, que ultrapassa 1 ano, ele tem o nome de Visto de Residência.
Para os estudantes são, portanto, são dois vistos. O D4 – Visto de Residência para Estudo, Intercâmbio de Estudantes, Estágio Profissional ou Voluntariado; e o D5 – Visto de Residência no Âmbito da Mobilidade dos Estudantes do Ensino Superior.
No entanto, é bom ficar atento: várias universidades portuguesas, como a renomada Universidade de Coimbra, aprovam o ENEM como forma de entrada para estudar.
Agora, se o objetivo de residir na terrinha é por causa de uma transferência de trabalho, é necessário o Visto de Residência para Exercício de Atividade Profissional Subordinada (D1) e o contrato de trabalho é um dos documentos que precisa ser exibido para se conseguir o visto.
Porém, precisa saber o seguinte: este é o visto mais difícil de se obter, já que, ao contrário do que muitos imaginam, o mercado de trabalho em Portugal está muito difícil, competitivo, e com poucas vagas até mesmo para os nativos, que, claro, têm preferência na contratação.
Contudo, há a alternativa de um visto para residir em Portugal se o trabalho for na área de ensino, como professor, ou, então, na chamada “atividade de investigação”, que contém as bolsas de investigação científica ou de doutorado.
Neste caso, trata-se do Visto de Residência para Atividade de Investigação ou Altamente Qualificada (D3).
Faça um seguro viagem antes da mudança!
Vale a lembrança: não esqueça de realizar um bom seguro viagem, afinal, cabe ressaltar que você estará a milhares de quilômetros de seu país e, teoricamente, desprotegido nesta área, principalmente ao chegar ao Exterior.
Sem dúvida alguma, o dia a dia sossegado das pequenas cidades portuguesas é muito fascinante, principalmente aos aposentados que desejam ter os últimos anos de vida com certa qualidade.
Agora a notícia boa: há um visto especialmente voltado a este público.
O visto D7 libera aos aposentados a moradia em Portugal. E, o que é melhor: com ele pode-se receber o benefício da aposentadoria do Brasil, mesmo morando naquele país.
E, ainda: o próprio benefício já é a comprovação de renda. Contudo, ele tem valor semelhante a pelo menos o salário mínimo português: 580 euros.
Atenção, porque o visto D7 também se aplica às pessoas que vivem de renda mesmo, ainda que não sejam aposentadas.
Existe também o visto D2, que é o Visto de Residência para Exercício de Atividade Profissional Independente e para Imigrantes Empreendedores.
Ele é voltado aos chamados profissionais autônomos, isso é, quem pretende trabalhar com a emissão de notas fiscais ou empreender no país, abrindo uma empresa, por exemplo.
Há, ainda, o Golden Visa, que é chamado oficialmente de Programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI).
Ele disponibiliza vistos para quem pretende investir grandes quantidades de dinheiro em Portugal.
O problema é que conseguir o Golden Visa não é tão simples. Por se tratar de investidor, é preciso ter uma boa quantia de dinheiro disponível. Ou, então, comprar imóveis em Portugal cuja soma supere, pelo menos, 350 mil euros.
Outro modo é abrindo uma empresa e contratando pelo menos 10 funcionários, todos legalizados. A terceira opção é investir ao menos 1 milhão de euros no mercado financeiro.
Processo é demorado, mas a DocMundo pode te ajudar!
Lembre-se: solicitar o visto para morar em Portugal, muitas vezes, é um processo demorado.
Assim sendo, busque informações sobre toda a documentação necessária no consulado ou na embaixada portuguesa, pois modificações das regras podem ocorrer de um dia para o outro.
Portanto, procure organizar-se com a maior antecedência possível. E, certamente, a DocMundo consegue agilizar tudo isso para você, da forma mais cômoda possível.
E se for o caso, se você já estiver com sua viagem marcada, não deixe de fazer o seu Seguro Viagem. Até porque, para entrar na Europa, ele é obrigatório.