Para que serve a análise de documentos?
Quando você inicia a sua trajetória na montagem e estruturação das certidões que compõem o processo de cidadania, logo tem pela frente uma documentação antiga, às vezes feita há 150 anos ou mais. Porém, afinal, para que serve a análise de documentos?
Além de erros ortográficos e atualizações na grafia, a quantidade de documentos e seu estado físico comprometem o processo de cidadania. A partir do primeiro documento feito do imigrante no exterior com um erro, ele influencia diretamente nos papéis criados posteriormente.
Os números são outra problemática. Os pretendentes à dupla nacionalidade podem, por exemplo, cometer algum erro com um número que poderá dar margem à outra interpretação do oficial de cartório.
Por isso, a análise é chamada de coração do processo. Isso porque, um trabalho bem feito leva sempre ao mesmo resultado: documentação aceita! Passaporte e passagens na mão! Ela serve para consertar erros cometidos no passado.
Essa análise verifica se a listagem dos documentos está completa e se os dados contidos estão corretos e correspondem entre eles. Além de traçar um roteiro e averiguar a necessidade de retificação de documentos.
O objetivo é que a burocracia e todas as etapas do processo de dupla cidadania ocorram no menor tempo possível. Os pontos cruciais costumam ser grafia, datas, nomes de cidades e províncias.
É fundamental ressaltar a importância de começar emitindo as certidões mais perto da data atual, ou seja, certidões de casamento dos nossos pais devem ser adquiridas antes da dos nossos avós. A sequência é repetida de acordo com os documentos dos ancestrais que vieram do exterior.
Entenda quais são as fases da análise de documentos e aprenda a seguir como verificar a viabilidade do pedido de dupla cidadania e os erros comuns que podem ser evitados com uma assessoria personalizada e com muita experiência neste processo, como a DocMundo.
Etapas básicas da análise de documentos
Não há maneira melhor de começar a pensar na dupla cidadania do que unindo toda a documentação que será necessária para comprovar o seu vínculo com o país que deseja imigrar ou simplesmente obter um passaporte.
Quatro etapas básicas podem orientar adequadamente aquele que ainda não tem ideia por onde começar a listar todas as informações relevantes em um requerimento. São elas:
- Dividir as gerações por blocos colocando certidão de nascimento, casamento e óbito – nesta ordem – de cada um dos indivíduos.
- Grifar nomes, datas e locais de origem nos documentos de cada um dos ancestrais para ressaltar os principais dados.
- Formatar um formulário e identificar as divergências entre os documentos, que devem ser retificadas.
- Preencher um requerimento em cartório informando quais informações estão erradas e precisam de correção. O pagamento é feito por lauda e a retificação deve ser elaborada, de preferência, no mesmo local onde o documento foi emitido pela primeira vez.
Verificação de elegibilidade
Na Polônia, o órgão responsável por tomar decisões referentes à cidadania daqueles que nunca residiram no território é o chefe do governo da província de Mazóvia. É necessário levantar informações e documentos dos antecedentes originários da região.
Determinadas declarações devem ser entregues em polonês e, por isso, é recomendado dominar o idioma ou terceirizar a tarefa. O Ato de Cidadania Polonesa de 2011, determina que uma solicitação não acompanhada de documentos poloneses não será sequer recebida para processamento.
A questão da ancestralidade é importante para os demais países da Europa na hora de solicitar a dupla cidadania. Lituânia, Romênia e Áustria, por exemplo, são regiões que beneficiam aqueles com laços sanguíneos com locais.
Já em Portugal, além da descendência portuguesa é possível verificar se o indivíduo cumpre com requisitos exigidos para realizar o processo, como casamento, descendência de judeus sefarditas, residente legal há pelo menos 5 anos e visto de investidor.
A situação é semelhante na Espanha, com acréscimo de crianças nascidas no território, o que evita casos de pequenos apátridos (sem nacionalidade).
Erros comuns que podem ser resolvidos com a análise de documentos
Divergências de informações em documentos de regiões diferentes são mais recorrentes do que se imagina.
Muitas vezes o imigrante, com um nome e uma data de nascimento, informava um nome ligeiramente diferente ou uma data incorreta. Isso também acontecia por conta dos casamentos, que causavam ligeiras mudanças de sobrenome.
O problema é que quaisquer desses erros eram perpetuados nos restantes dos arquivos que seriam criados depois, como a certidão de nascimento do filho e até do neto da pessoa que se estabeleceu em um país estrangeiro.
Quando essas diferenças são identificadas, muitas pessoas que desejam obter a cidadania no exterior ficam desanimadas. Contudo, isso acontece na maior parte dos casos e é possível corrigi-las.
É importante ressaltar a necessidade de consultar empresas como a DocMundo, totalmente especializada nesse tipo de processo. Isso impedirá retificações desnecessárias ou mal-feitas, isto é, em dados que não devem de fato ser alterados.
A DocMundo é especializada em assessoria para dupla cidadania e consultoria documental. Por meio de uma ampla experiência na área e uma equipe completa, dentro e fora do Brasil, todo o processo é facilitado.
O serviço é avaliado pelos clientes pelo atendimento, facilidade e comodidade. Ela agiliza a atualização do seu passaporte de maneira prática e tem vasta experiência em dupla cidadania em diversos países europeus.
A obtenção da cidadania pode ser prejudicada por motivos que vão muito além dos erros ortográficos ou desatualizações.
Desconhecer os direitos e deveres do cidadão de um país para o qual você deseja imigrar, por exemplo, é um grande erro. Não é só o documento para viajar ou morar fora.
É preciso ter ciência de que você se torna cidadão de outro país e isso te traz deveres. É obrigatório respeitar as leis, ser responsável pelo seu registro civil, endereço, entre outras coisas.
Deixar de fazer a tradução juramentada também é problemático. Essa é uma das principais etapas do processo de cidadania. Não só por transcrever documentos para outro idioma, mas atenta a veracidade das informações.
Esse momento deve acontecer antes da entrega da documentação ao Consulado. Dessa forma, as certidões se tornam válidas no território estrangeiro. Contudo, o profissional deve ser concursado e cadastrado na Junta Comercial do Estado específico.
Esse passo é importante, porque é o papel traduzido que será analisado. Não há necessidade de buscar por um tradutor da onde você nasceu.
Confira também em nosso blog, o artigo sobre o arquivo que facilita a busca de documentos. E tenha uma boa viagem!